Filho de mulher presa por descarte irregular de produtos químicos tem lava-rápido fechado pelo mesmo motivo em Sumaré
29/01/2025
Local foi interditado e proprietário vai precisar pagar uma multa de R$ 4 mil, segundo GM. Mãe de suspeito foi presa por descarte irregular de produtos químicos nesta terça-feira (28). Guarda fecha lava-rápido por descarte irregular de produtos químicos em Sumaré
O filho da dona de um lava-rápido, presa nesta terça-feira (28) por descarte irregular de produtos químicos, teve o estabelecimento fechado na manhã desta quarta-feira (29) pelo mesmo motivo.
A ocorrência foi no bairro Jardim São Judas, em Sumaré (SP). O lava-rápido foi interditado e o dono do estabelecimento vai precisar pagar uma multa de R$ 4 mil, segundo GM.
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A Guarda Municipal foi acionada para atender um despejo irregular de produtos químicos que estaria transbordando da rede de esgoto e descobriu que ele vinha de um lava-rápido.
De acordo com a prefeitura, o local tem alvará de funcionamento, no entanto, a autorização não permite a prática de despejo como o que foi registrado.
O local foi periciado ao longo da manhã para averiguar que tipo de material e como ele estava sendo despejado. O dono do estabelecimento foi levado para o 5º DP do município.
Em nota, a Prefeitura informou que intensificou as ações para combater o despejo irregular de produtos químicos em cursos d'água da cidade e que agentes das secretarias de sustentabilidade e serviços públicos e a GCM estão realizando fiscalizações para combater crimes ambientais.
Lava-rápido é fechado por descarte irregular de produtos químicos é fechado em Sumaré
Reprodução EPTV
Primeiro lava-rápido interditado
Na manhã desta terça-feira (28), a mãe do rapaz preso nesta quarta, que também tem um lava-rápido, foi presa no Jardim Dall'Orto por suspeita de descarte irregular de produtos químicos em um córrego que desemboca no Ribeirão Quilombo.
O estabelecimento foi multado e interditado. A mulher ficou presa por não pagar a fiança estipulada no valor de 50 salários mínimos.
De acordo com a corporação, os agentes receberam denúncias de mau cheiro em relação ao córrego. Os fiscais então suspeitaram do lava a jato e seguiram pela mata até chegar ao local, onde flagraram o descarte.
Lava-rápido foi interditado por suspeita de despejo irregular em córrego de Sumaré
"Fui seguindo o curso do córrego. A água tinha uma coloração branca, e eu cheguei até o lava-rápido", disse o guarda municipal Rodrigo Ruiz.
A dona do local afirmou que faz o tratamento correto dos resíduos químicos, mas não foi o que a Guarda constatou. A mulher foi encaminhada ao 3º Distrito Policial de Sumaré, onde foi ouvida.
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) afirmou à EPTV, afiliada da TV Globo, que vai apurar o caso.
Guarda Municipal de Sumaré multou lava-rápido por descarte irregular
Divulgação/Guarda Municipal
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